[do mundo que malmolha ou desolha não me defendo], de Herberto Helder
do mundo que malmolha ou desolha não me defendo,
nem de mim mesmo, à força
de morrer de mim na minha própria língua,
porque eu, o mundo e a língua
somos um só
desentendimento
(in A faca não corta o fogo; ed. Assírio & Alvim, 2008)
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