quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dois curtos poemas de António Ramos Rosa

O poema deve
aparecer
como um objecto supérfluo
e surpreendente

* * *


Vivi tanto
que já não tenho outra noção
de eternidade
que não seja a duração da minha vida

(in Resumo - a poesia em 2012; ed. Documenta, 2013)