pequena
e carregada.
Só lá fora, onde
as nossas almas ainda estão, na terra de ninguém,
é que se canta. Canta-se
no brilho
daquilo que passou ao nosso lado.
Nem nuvem, nem estrela – nós
não olhamos para cima.
Chega-te mais, anda:
para que não sopre duas vezes o vento
através da nossa
casa aberta.
(in A Morte É Uma Flor. Poemas do Espólio; trad. João Barrento, ed. Cotovia, 1998)
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