Dorme e vai buscar nomes, nomes.
Dorme e a dormir morre e renasce.
Uma semente germina, sabias?
Germina, germina
uma semente da noite, nas ondas, um povo
começa a cescer, uma estirpe
da-dor-e-do-nome —: firme
e como que desde sempre submersa
e fiel —: a não-
-existente,
a viva
e minha, a
tua.
(in A Morte É Uma Flor. Poemas do Espólio; trad. João Barrento, ed. Cotovia, 1998)
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