segunda-feira, 22 de abril de 2013

E ainda mais um poema de Casimiro de Brito

Vou comendo bago a bago
as uvas do teu corpo.
Jamais
saciado.
Dentro de mim és um vinho raro
que te devolvo
embriagado.

(in Amar a Vida Inteira; ed. Roma Editora, 2011)