terça-feira, 1 de março de 2011

Poema (de livro emprestado) de José Carlos González


É dever sacro do fogo alastrar
Alar aos astros __falar
Em múltiplas línguas a origem
E sua própria consumação.

Ao homem é dever do fogo
Lavá-lo rubro aos metais
Moldar-lhe a mão rupestre
Até à mais branda penugem.

São do fogo e do homem conquistas
Os planaltos __sinais no deserto
E salvação no mar.

(in No Alambique Escondido)

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