segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"Fatalidade", de Luísa Dacosta

Não sei tecer
senão espumas,
nuvens
e brumas.
Coisas breves,
leves,
que o vento desfaz.

Como prender-te
em teia tão frágil?

(in A Maresia e o Sargaço dos Dias)

Sem comentários: