Homem de pólo a pólo, vou
De vez em quando olhá-lo, enraizar
Em água este Marão que sou.
Da penedia triste
Pus-me o olhar aquele fundo
Dentro do qual existe
O coração do mundo.
E vi, horas a fio,
A sua angústia ser
Uma espécie de rio
Que não sabe correr.
(in Poesia Completa, vol. I)
Sem comentários:
Enviar um comentário