But I am idle all in hate of me;
Ever in action's dream, in the false stress
Of purposed action never act to be.
Like a fierce beast self-penned in a bait-lair,
My will to act binds with excess my action,
Not-acting coils the thought with raged despair,
And acting rage doth paint despair distraction.
Like someone sinking in a treacherous sand,
Each gesture to deliver sinks the more;
The struggle avails not, and to raise no hand,
Though hut more slowly useless, we've no power.
Hence live I the dead life each day doth bring,
Repurposed for next day's repurposing.
* * *
Oh ociosa e querida ociosidade!
Mas eu me odeio por este ócio inato;
Sempre em sonho a acção e nunca a verdade
Da pensada acção que não chega a acto.
Como animal em si armadilhado
Meu querer agir entrava a minha acção;
O não agir me enreda angustiado
E o furor de agir acaba em dispersão.
Como quem na areia vil afunda o ser
E a cada gesto solto mais se enterra,
A luta nada vale e o não mover
Mais lento torna o fim, sem outra via
Assim vivo já morto numa espera,
Num intento adiado que se adia.
(in Poesia Inglesa, vol I; trad. Luísa Freire)
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