inesperadamente,
os poetas fugiram. Sabemos agora
que os poetas não se fecham nem prendem.
Matámos alguns e ficámos com os seus olhos grandes
a olhar sérios para nós. Mas os poetas nunca morrem,
pois fica sempre uma palavra ou outra
solta pelo chão a sangrar.
(in A fuga das cidades. Os ensinamentos)
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