terça-feira, 13 de abril de 2010

Poema de José Bento

Abre esse livro, lê outra vez o poema
que tantas vezes leste:
como tu, não é o que foi ontem,
o que perdeste há meses.

A letra que gravou a pulsação
que sustenta essa página
pede que a humanes e ressurjas
com teu sangue a palavra.

(in Alguns Motetos)

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