segunda-feira, 6 de julho de 2009

Poema de Nuno Rocha Morais

Ao teu lado, mudo.
Suponho que pousei a mão
No teu ombro, não sei,
Ausentes ambos,
Tu do ombro, eu da mão.
Lá fora, não muito longe
Do vidro, a manhã passa
E é calma, tristeza, fim.

(in Últimos Poemas)

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