Nunca disse a ninguém onde morava
O nome da rua, do número, ou o do andar
Direito Esquerdo Frente
Nunca ninguém o viu entrar ou sair
Donde morava
Mas andava sempre por ali
Só veio a saber-se onde morava
Quando morreu
Morava por ali
E morreu ali
(in Poemas de "Ninguém" - Pinturas de Jaime Isidoro)
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